À carícia da renda preta
Pétalas de uma negra flor
Abrem-se da alva pérola.
O rosto é véu
Que envolve um segredo
Oculto na alma.
A alma é simples:
Ramos secos
e estalidos imaginários.
À carícia da renda preta
Pássaros coloridos
Oferecem pedaços dos seus vôos
e riscam o escuro dos céus em tons suaves.
E sob os fios delicados do negro leque
Guarda-se um passado longínquo
De flores que um dia falaram
De vidas que floresceram
De um tempo que perdura
Sob os escombros de pálidas máscaras.
Pétalas de uma negra flor
Abrem-se da alva pérola.
O rosto é véu
Que envolve um segredo
Oculto na alma.
A alma é simples:
Ramos secos
e estalidos imaginários.
À carícia da renda preta
Pássaros coloridos
Oferecem pedaços dos seus vôos
e riscam o escuro dos céus em tons suaves.
E sob os fios delicados do negro leque
Guarda-se um passado longínquo
De flores que um dia falaram
De vidas que floresceram
De um tempo que perdura
Sob os escombros de pálidas máscaras.
(*Inspirado em produção arteterapêutica)
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